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Por que o Sul do Brasil é a região com mais chances de ser atingida por tornados no Brasil

  • Foto do escritor: Tela Tomazeli | Editora
    Tela Tomazeli | Editora
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  • 3 min de leitura

O que as concessões de Rodovias tem a ver com a situação climática? Tudo! Leia no final os links sobre situações ocorridas no RS, o Perguntas e Respostas do Estado sobre as concessões, e a Opinião da Editora sobre as Concessões.


Matéria G1

12 de novembro de 2025 - Fenômenos são mais comuns nos meses de primavera e verão, quando o calor e frentes frias se encontram. Especialistas explicam por que a região é a mais vulnerável.


• O Oeste do Sul do Brasil reúne as condições atmosféricas mais propícias à formação de tornados.


• A explicação está na combinação de três fatores principais: o encontro de massas de ar quente e úmida com massas de ar frias e secas, o relevo do Sul e o cisalhamento vertical do vento.


• O cisalhamento vertical do vento é uma diferença na velocidade e direção das correntes de ar em diferentes altitudes. Quando esse movimento se intensifica, as tempestades passam a girar, abrindo caminho para a formação de tornados.


• O fenômeno costuma ser mais comum na primavera e no verão, quando o calor ganha força e o choque térmico aumenta.



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Região sul do país é a mais propícia para a formação de tornados no Brasil

De acordo com pesquisadores, o Oeste do Sul do Brasil reúne as condições atmosféricas mais propícias à formação de tornados. A explicação está na combinação de três fatores principais:


• o transporte de umidade desde a Amazônia — chamado de “rio atmosférico” —;

• o avanço de massas de ar frio vindas da Argentina e;

• o contraste térmico resultante do encontro dessas duas correntes.


Esse choque cria o chamado cisalhamento vertical do vento, uma diferença na velocidade e direção das correntes de ar em diferentes altitudes. Quando esse movimento se intensifica, as tempestades passam a girar, abrindo caminho para a formação de tornados. (Veja vídeo)


"Nós temos uma combinação de fatores. A cerca de 1.500 metros de altura, a gente tem esse transporte de umidade, desde a Amazônia até o sul do Brasil, isso recebe o nome também de rios atmosféricos. É como se nós tivéssemos um empoçamento de umidade", explica Ernani Lima, especialista em tornados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).


"Somado a isso, você tem a incursão pela Argentina e cruzando os Andes de massas de ar polares, que traz um ar mais frio e seco. Esse contraste de massas de ar gera um fenômeno que a gente chama de cisalhamento vertical do vento, ou seja, é a intensificação do vento com a altura. Essa é uma condição que favorece a formação de tempestades rotativas", completa.


“O Sul funciona como um corredor atmosférico. É ali que a atmosfera entra em choque de maneira mais intensa”, explica o meteorologista Francisco Eliseu, do Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia). “Quando há calor, umidade e vento em diferentes direções e velocidades, o ar começa a girar — e esse giro pode se transformar num tornado.”


Terreno e estações do ano também influenciam

Além do contraste de massas de ar, o relevo do Sul facilita o surgimento de correntes de ar ascendentes, especialmente nas planícies e áreas próximas à Serra Geral. O fenômeno costuma ser mais comum na primavera e no verão, quando o calor ganha força e o choque térmico aumenta.


Em 2024, por exemplo, Santa Catarina registrou mais de dez ocorrências de tornados confirmados em menos de quatro meses — o maior número do país no período, segundo a Epagri/Ciram. No mesmo ano, cidades gaúchas como Cruz Alta, Encantado e São Leopoldo também foram atingidas por ventos acima de 150 km/h.


Fonte do conteúdo acima, na integra - G1



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A RS 115, na Gramado /Canela, segue sem solução - Veja aqui

RS-115 em 2024 - Relembre clicando aqui

A noite da fúria da natureza: Canela, RS, 21 de Julho de 2010 - Relembre aqui


A Opinião da Editora sobre a Concessão das Rodovias pelo Estado - Lei aqui

Por que o Governo do Estado quer fazer a concessão - Aqui




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