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Infraero entrega pista do Aeroporto de Canela e Agência Visão projeto de infraestrutura de terra

Foto do escritor: Tela Tomazeli | EditoraTela Tomazeli | Editora

A Infraero concluiu, conforme planejamento anunciado, a primeira etapa das obras de melhoria no Aeroporto de Canela, visando a retomada dos voos regulares. A solenidade de inauguração da pista aconteceu nesta segunda-feira, 2 de dezembro de 2024.

 

As melhorias incluem o alargamento da pista de pouso e decolagem, que passou de 18 metros para 30 metros, a extensão de 80 metros de comprimento - totalizando 1.340 metros – seu reforço de recapeamento completo, além da revitalização de toda a sinalização horizontal.

 

A pista de taxiamento e o pátio de aeronaves também foram reformados. Ganharam nova sinalização e a implantação de três posições para aeronaves e uma para helicóptero. Foi também instalado o PAPI (Sistema Indicador de Percurso de Aproximação de Precisão) em ambas as cabeceiras. Com estas obras, o terminal está qualificado para receber voos regulares de aeronaves da categoria 2C, ampliando sua capacidade operacional. Os investimentos nestas melhorias foram na ordem de R$ 20 milhões,  oriundos da Infraero.

 

Para realização de todas as obras com celeridade e segurança, as operações de pousos e decolagens do Aeroporto de Canela foram suspensas no período de 28 de outubro a 28 de novembro de 2024.

 

O presidente da Infraero, Rogério Barzellay, destaca a responsabilidade da Companhia no cumprimento dos prazos acordados e no aprimoramento da infraestrutura dos aeroportos gaúchos. “A Infraero está presente apoiando a reconstrução do Rio Grande do Sul e nossos investimento no Estado são uma prova disso, somados aos esforços que já envidamos aos aeroportos de Passo Fundo e Santo Ângelo”, destaca Barzellay .


 

Vídeo: Elisul



O 'lado terra do aeroporto'

A Agência Visão Gramado tomou frente e, através do escritório Casa Living, do engenheiro Ricardo Peccin, doou um projeto para as áreas de infraestrutura de recepção do aeroporto, que abrange cerca de 4 mil metros de área construída. A execução do projeto, entregue a Infraero para avaliação e execução, segundo o engenheiro Ricardo Peccin, passa dos R$ 60 milhões.



 O projeto tem como linha principal a arquitetura regional: pedra, madeira e vidro. O telhado em formato borboleta busca um design mais contemporâneo, sem perder as características arquitetônicas. A estrutura é toda em metal e madeira.  

 

As vigas seguem uma tendência da construção civil da Europa e Estados Unidos, utilizando a madeira *engenheirada. A madeira engenheirada é o concreto do futuro. Como o próprio nome diz, é processada industrialmente a fim de otimizar o seu desempenho para uso na construção civil. Geralmente, são madeiras que passam por um processo de seleção que exclui nós, trincas e rachaduras para, então, alinhar as fibras e transformar as madeiras em tábuas, lâminas ou até mesmo micropartículas de modo que facilite a união das peças. Também conhecido como MLC (madeira laminada colada) e TIMBER (no exterior).

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