(Lc 5,1-11)
5º Domingo do Tempo Comum
A pesca milagrosa tornou-se uma espécie de parábola da missão dos discípulos. Doravante, eles seriam pescadores de seres humanos. Qual o significado desta metáfora?
Eles passariam a servir a um novo “patrão”: Jesus. Ele é quem sabe onde e quando a rede deve ser lançada, e quem necessita de ser atraído para o Reino.
Apesar de sua habilidade e conhecimento do mar, esses pescadores haviam trabalhado a noite inteira, sem resultado. Só lançaram a rede, fiados na palavra de Jesus. O resultado foi espetacular! O mesmo aconteceria daí para frente.
O mar da Galileia seria trocado pelo mar do mundo, do Reino. Esta troca comportaria uma verdadeira revolução na vida dos discípulos. Deveriam deixar a tranquilidade da vida às margens do mar da Galileia para enfrentar o mar encapelado do mundo, com suas tempestades e possibilidade de pesca infrutífera. Além disso, os laços afetivos de família, a profissão, os projetos pessoais e tudo o mais seriam deixados para trás. Os estreitos horizontes de sua terra natal alargar-se-iam até abarcar o mundo inteiro.
A decisão dos primeiros discípulos foi um salto no escuro. Só mesmo uma profunda confiança na pessoa de Jesus permitiu-lhes lançarem-se na aventura do serviço ao Reino.
Façamos nossa oração
Espírito de desapego, corta todas as nossas amarras que nos impedem de ouvir a ordem de Jesus para tornar-nos, com Ele, pescadores de seres humanos. Amém
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