(Lc 6,39-45)
8º Domingo do Tempo Comum
O discípulo tem a obrigação de testemunhar com a vida os valores do Reino. A credibilidade de suas palavras depende deste testemunho. Para ele, não vale o dito: “Faça o que digo, não o que eu faço”. Palavra e ação, na vida do discípulo, estão destinadas a estar em perfeita sintonia.
Jesus não aceitava que um discípulo tivesse a pretensão de se arvorar em guia dos outros, sem antes esforçar-se para ordenar a própria vida. Isto seria perigoso, e poderia afastar, ainda mais, do Reino as pessoas. Estas o descaracterizariam, acabando por propagar uma falsa imagem de Deus, incompatível com a do Pai apresentada por Jesus.
Outro perigo consistia em mostrar-se severo com os outros, sendo capaz de detectar-lhe as menores falhas, mas complacente com os próprios defeitos pessoais. A trave no próprio olho seria menos perceptível que o cisquinho no dos outros!
Antes de continuar a missão, o discípulo deveria, para adequar seu modo de proceder com as exigências do Reino, para não cair num moralismo inconsistente. Ele convence pelo seu jeito de viver. Só assim, tornar-se-á um referencial válido para os demais.
Façamos nossa oração:
Espírito de testemunho, que seja o nosso modo de viver uma proclamação viva dos valores do Reino, no qual as pessoas possam se espelhar-se. Amém.
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