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Inadimplência da taxa de condomínio no Rio Grande do Sul registra maior alta desde setembro

  • Foto do escritor: Tela Tomazeli | Editora
    Tela Tomazeli | Editora
  • há 3 minutos
  • 5 min de leitura

CONDOMÍNIO

Índice Superlógica - Valor da taxa de condomínio média no Brasil se aproxima dos 900 reais e acumula alta acima da inflação nos últimos 12 meses; Índice de inadimplência condominial no Rio Grande do Sul atinge a marca de 5,67% em março, abaixo da média nacional que foi de 6,80%


A inadimplência da taxa de condomínio no Rio Grande do Sul apresentou alta em março de 2025, saindo de 5,55% no mês anterior para 5,67%, com variação de 0,12 ponto percentual – sendo a maior taxa desde setembro de 2024 (7,71%). No comparativo com o mesmo período de 2024 (6,85%), houve uma retração de 1,18 ponto percentual. O índice no estado segue ainda abaixo da média nacional, que foi de 6,80% em março. Os dados são do Índice de Inadimplência Condominial da Superlógica, principal plataforma de soluções tecnológicas e financeiras para os mercados condominial e imobiliário no país.


O pico de inadimplência condominial no Rio Grande do Sul nos últimos 12 meses foi em março de 2024, quando a taxa ficou em 6,85%. O menor percentual dos últimos 12 meses foi registrado em novembro do ano passado: 5,47%. No Brasil, o pico de inadimplência condominial nos últimos 12 meses havia sido em maio de 2024, quando a taxa ficou em 7,62%. Nacionalmente, o menor percentual dos últimos 12 meses foi registrado em dezembro de 2024: 5,76%.




“Observando os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), é possível notar que outubro, novembro e dezembro acompanham os meses de janeiro a março de inadimplência condominial. Terminando o ano com preços elevados, como visto no IPCA, é normal que a inadimplência seja reflexo disso no primeiro trimestre”, analisa João Baroni, Diretor de Crédito do Grupo Superlógica. “A inadimplência do mercado condominial no país vem subindo, e dois dos motivos são o aumento da inflação e da taxa de juros. São fatores que reduzem o poder de compra da população e, consequentemente, aumentam a inadimplência - sobretudo a condominial, dada a prioridade de pagamento das pessoas por despesas mais caras, como cartão de crédito, aluguel, empréstimos e cheque especial”.



Quando a análise é segmentada por região geográfica, o cenário é de maior inadimplência no Norte (8,60%), seguido do Centro-Oeste (6,59%), Nordeste (6,03%), Sudeste (5,68%) e Sul (4,83%). Vale destacar que houve aumento em todas as regiões de fevereiro para março.


A base de dados que embasa o índice é composta por aproximadamente 300 mil condomínios de todas as regiões do Brasil, somando mais de 4,2 milhões de imóveis (casas e apartamentos), que possuem boletos que estão há mais de 90 dias sem pagamento. Todos os dados são anonimizados, ou seja, não são passíveis de associação a um indivíduo, direta ou indiretamente. O levantamento leva em consideração o valor da taxa de condomínio, o tipo de imóvel (apartamento ou casa) e a sua localização, além das datas de vencimento e pagamento, que mostram se há inadimplência ou não.



Segmentação por valor

Em relação ao valor, as taxas de condomínio no país foram segmentadas em alta, média e baixa, considerando abaixo de 500 reais como baixa e acima de 1.000 reais como alta. É possível perceber que a taxa não apresenta grande variação mês a mês, mas é notável como o comportamento segmentado por valor é muito diferente de forma geral, sendo que condomínios de valor abaixo de 500 reais possuem uma inadimplência maior que condomínios de taxa média e alta.


Em março, as taxas de inadimplência de condomínio no país de até 500 reais atingiram 10,26%, alta de 0,36 ponto percentual em relação a fevereiro e segunda maior marca dos últimos 12 meses. Já nos condomínios de até 1.000 reais, o índice chegou à marca recorde de 5,03% (alta de 0,31 ponto percentual em relação ao mês anterior). E nos condomínios acima de 1.000 reais, a taxa também foi recorde, de 3,93% (alta de 0,60 ponto percentual em relação a fevereiro).


O levantamento da Superlógica revelou ainda que a taxa de condomínio médio no país, entre janeiro e março, foi de 899,27 reais – uma alta de 5,77% em relação à média registrada no mesmo período do ano passado. Valor pouco acima da inflação nos últimos 12 meses, que foi de 5,48%, de acordo com o IPCA. Entre as regiões com as maiores taxas de condomínio, o Norte (com 979,05 reais) lidera, seguido do Nordeste (975,17 reais), Sudeste (964,86 reais), Centro-Oeste (744,82 reais) e Sul (710,53 reais).


No Rio Grande do Sul, a taxa de condomínio médio, entre janeiro e março, foi de 510,30 reais. Na comparação com o salário mínimo brasileiro atual, que é de 1.518 reais, a taxa média de condomínio, em valores nominais, já equivale a quase 65% dele no Norte e Nordeste, e pouco menos de 64% no Sudeste, 49% no Centro Oeste e 47% no Sul. Na média nacional a taxa de condomínio equivale a 59% do salário mínimo. No Rio Grande do Sul, a taxa de condomínio equivale a 34% do salário mínimo.



Consequências e soluções

A inadimplência da taxa condominial traz consequências prejudiciais tanto para os moradores como para o próprio condomínio. Se, de um lado, o morador corre o risco de perder até o imóvel por não pagar a cota, caso a dívida seja judicializada e o bem, colocado em leilão, de outro, o gerenciamento de gastos da coletividade torna-se incerto, muitas vezes inviabilizando manutenções de rotina e obras de melhoria.


Uma das soluções de mercado para a gestão condominial manter o fluxo de caixa e dar andamento a reformas e outras medidas que acarretem despesas é o Inadimplência Zero (IZ). Trata-se de um produto do Grupo Superlógica que propicia ao condomínio contratante o recebimento garantido da cota condominial nos casos em que há inadimplência do morador.


“Muitos condomínios chegam a ter um fundo de reserva para enfrentar a inadimplência, mas o ideal mesmo é buscar uma alternativa mais eficiente. Com o Inadimplência Zero, o que oferecemos é a certeza de que o condomínio terá uma arrecadação livre de sustos, além de alternativas para que o morador pague sua dívida”, afirma Baroni.



Sobre o Índice de Inadimplência Condominial da Superlógica

O Índice de Inadimplência Condominial da Superlógica (IIC) é um indicador de dados exclusivos e internos que apresenta o cenário de dívidas em relação à taxa de condomínio no Brasil. O levantamento é feito com aproximadamente 4,2 milhões de imóveis de todas as regiões do país e leva em consideração os boletos que estão há mais de 90 dias sem pagamento. Todos os dados são anonimizados, ou seja, não são passíveis de associação a um indivíduo, direta ou indiretamente.


A inadimplência da taxa condominial causa um prejuízo anual de aproximadamente 7 bilhões de reais para os condomínios do Brasil. Uma das soluções de mercado para a gestão condominial manter o fluxo de caixa e dar andamento a reformas e outras medidas que acarretem despesas é o Inadimplência Zero (IZ). Trata-se de um produto do Grupo Superlógica que propicia ao condomínio contratante o recebimento garantido da cota condominial nos casos em que há inadimplência do morador.



Sobre a Superlógica

Líder em soluções tecnológicas e financeiras para os mercados condominial e imobiliário, a Superlógica detém 50% do mercado endereçável no segmento condominial no país e oferece um vasto portfólio de produtos, incluindo softwares de gestão, relacionamento e de controles de acesso, além de serviços financeiros como crédito, pagamentos e conta digital. A empresa realizou 8 aquisições nos últimos anos e já recebeu 450 milhões de reais em aportes para expansão de seus produtos e serviços. O investimento foi liderado pelo fundo norte-americano de private equity Warburg Pincus.


Recentemente, a empresa anunciou uma inédita parceria com a OpenAI, dona do ChatGPT, para transformar o setor de moradia no Brasil, ampliando a aplicação da inteligência artificial no mercado condominial e imobiliário no país. A Superlógica possui mais de mil funcionários e transacionou mais de 35 bilhões de reais em 2023.

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