Gramado e suas mães de sempre 2025
- Romeo Ernesto Riegel | Crônica
- há 3 dias
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A Academia Gramadense de Letra e Artes (AGLA) e a Sociedade Recreio Gramadense (SRG), comemoraram no último dia 22, a quarta edição do projeto “Gramado e suas mães de sempre”, o mais cândido evento de nossa Sociedade. E mães que foram ou são nossas.
Foi um ato acadêmico único, coberto pelo amor e o respeito que os gramadense dedicam aos seus mais elevados valores. Nessa quarta edição, a solenidade elevou-se para mais perto do céu, eis que homenageou, preferencialmente, mães já falecidas. Nas dez escolhidas reuniu méritos históricos de relevância, assim como o sensível e delicado anonimato com que enriqueceram a alma dos gramadenses de sua época e da sensibilidade fraterna e exemplar com que ajudaram a construir nossa tão especial cidade.
Lamentou-se o significado impróprio de que as ruas da cidade quase só tenham nomes de homens, porque as mulheres daqui não tiveram e nem tem grande importância. Mas, cuidou-se para que a gratidão a elas não tivesse a oposição do tempo.
A professora Emma Bastos, por exemplo, mereceu lágrimas de seus alunos do Grupo Escolar Santos Dumont, em seu funeral em 1950, e que choraram, agora de novo , ao afago de sua lembrança. Resgatou-se a memória de Pierina Bertolucci modista da alta cultura caxiense que virou hoteleira, trazendo de seu estúdio a finura que temos na hotelaria hoje. De tempos atuais, flores dedicadas à Neiva Manéa Michaelsen, criadora da nossa APAE e de Marta Rossi, a mais importante personalidade internacional que Gramado gerou até hohe. E muito afeto está guardado para as mães que serão homenageadas no ano que vem.

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