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Caminhos de Caravaggio

  • Foto do escritor: Tela Tomazeli | Editora
    Tela Tomazeli | Editora
  • há 5 horas
  • 3 min de leitura

PEREGRINAÇÃO

Reitor do Santuário afirma que Caravaggio movimenta a fé e também a economia da Serra Gaúcha

Padre Ricardo Fontana revelou que roteiro Caminhos de Caravaggio já movimentou R$ 10 milhões desde 2019


Caminhos de Caravaggio, Gramado. Crédito: Tela Tomazeli
Caminhos de Caravaggio, Gramado. Crédito: Tela Tomazeli

A devoção à Nossa Senhora de Caravaggio, em Farroupilha, que mobiliza milhares de peregrinos todos os anos, incluindo nomes conhecidos como os técnicos de futebol Felipão e Tite, transcende o campo religioso: ela impacta também o turismo e a economia regional. Este foi o tema da RA (reunião-almoço) da Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC Caxias) nesta segunda-feira (12), com a presença do reitor do Santuário Diocesano de Nossa Senhora de Caravaggio, padre Ricardo Fontana.


Considerado um dos maiores centros de devoção mariana do Brasil, o Santuário de Caravaggio atrai anualmente mais de 1 milhão de visitantes, de todas as regiões do País e do exterior. Durante sua palestra, o reitor destacou que o Santuário se consolidou como um espaço que vai muito além da tradicional romaria de maio, movimentando a Região durante todo o ano.


“O Santuário se torna um catalisador de muitas forças. As pessoas buscam Caravaggio não apenas pela devoção, mas também pela paz de espírito que encontram naquele ambiente de contemplação, silêncio e encontro consigo mesmas”, afirmou Fontana. Segundo ele, muitas pessoas preferem visitar o local em dias comuns, buscando uma experiência mais íntima de espiritualidade.


Além da dimensão religiosa, o Santuário gera impactos expressivos na economia regional. A hospitalidade, o comércio, a gastronomia e o setor de serviços são movimentados pelas excursões e romarias que atraem visitantes durante todo o ano. “Hotéis, restaurantes, pousadas e comércio de malhas, especialmente em Farroupilha, se beneficiam diretamente desse fluxo”, relatou o padre, mencionando também a conexão do Santuário com roteiros como Caminhos de Caravaggio, Caminhos de Pedra e Vale dos Vinhedos.


Padre Fontana frisou ainda que o roteiro Caminhos de Caravaggio, criado em 2019, já movimentou mais de R$ 10 milhões em hospedagem, alimentação e serviços nos municípios que integram o trajeto de aproximadamente 200 quilômetros de extensão. Nesse período, as peregrinações foram interrompidas pela pandemia e pelas enchentes.


Padre Ricardo Fontana. Crédito:  Júlio Soares/Objetiva
Padre Ricardo Fontana. Crédito:  Júlio Soares/Objetiva

O percurso, que já foi percorrido por mais de 4.500 pessoas, liga os Santuários de Nossa Senhora de Caravaggio de Farroupilha a Canela, passando por Caxias do Sul, Nova Petrópolis e Gramado.

O religioso salientou que o Santuário se destaca pela diversidade do público visitante, que inclui peregrinos, turistas e famílias que aproveitam o amplo parque de 18 hectares para momentos de lazer, piqueniques e contemplação nos fins de semana. “É um espaço democrático, que acolhe não só católicos, mas pessoas de diferentes crenças que buscam renovar suas energias, alimentar o espírito e desfrutar de um ambiente de paz”, ressaltou.


Em sua fala de abertura do evento, o presidente da CIC Caxias, Celestino Loro, destacou a importância do turismo religioso para a Serra Gaúcha, um potencial que, segundo ele, começa a despertar na Região, a exemplo de muitas cidades pelo mundo.



Caminhos de Caravaggio, eu fiz!


"Em novembro de 2021 eu resolvi mudar minha direção profissional. Depois de 40 anos atuando na área de eventos e, ter passado e 'sobrevivido' aos protocolos da pandemia, como cordenadora geral das principais feiras de Gramado, eu terminei a feira de novembro, cheguei em casa e chorei, chorei e segui chorando até chegar em Farroupilha. Escrevi uma carta aos meus clientes dizendo que não mais atuaria nos eventos.


O trabalho exige o sangue mas, na pandemia, sugou a razão. Eu nunca sofri tanto e fui tão humilhada como durante este período. Eu era basicamente responsável, não por criar os protocolos, mas sim para fazer cumpri-los.


Uma semana após a feira de novembro, segui de Canela para Farroupilha. Era um calor absurdo, parte do caminho em obras de asfalto e, em determinados momentos eu pedia"Nossa Senhora, traz uma nuvem por favor", e a nuvem aparecia por alguns minutos.


Eu era a primeira a sair e a última a chegar, chorando. Quando estavamos chegando perto da Vinícola Colombo, que ficava no pé do morro, eu sentei no muro de uma casa e, chorava... Veio o agricultor e me pergundo, 'por que choras tanto'? Estou cansada, disse! Ele sorrio e disse: 'este choro não parece de cansaço, parece de alguém que perdeu um amor', eu sorri e segui chorando... Ele me autorizou a regar a grama com as lágimas.


E hoje, escrevendo aqui, lágrimas escorrem e entedi o significado das palavras dele 'perdeu um amor'. Sim, mais de três anos depois entendi, hoje, que 'perdi' ao que mais me dediquei na vida, os eventos! Que coisa!!!


E chorei muito ainda, por medo da mudança...

Hoje estou aqui, lembrando e contando sobre ...


Já fiz o Caminho da Fé, o Caminho das Missões, o Caminho da Luz onde fui até o Pico da Bandeira e, o Caminhos de Caravaggio, que pretendo em breve fazer novamente!

Tela

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