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A ressurreição da hortênsia

  • Foto do escritor: Romeo Ernesto Riegel | Crônica
    Romeo Ernesto Riegel | Crônica
  • há 4 dias
  • 1 min de leitura

A hortênsia é a figura que mais se harmoniza com os atributos que Gramado ostenta. Ela compõe a cidade desde a sua fundação, sendo incansável e sereno adorno aos passos históricos que os habitantes, de mais de cem anos, dedicaram à construção desse lugar, oferecendo-lhe competência, dedicação e afeto.


Contudo, as glórias da prosperidade fizeram os gramadense se descuidarem quanto a alguns motivos fundamentais responsáveis por aquilo que essa terra hoje é. Tomamos como abrigo os avanços do progresso, escolhendo como modelo, nem sempre, as melhores aparências. E, cometemos o pecado de deixar a hortênsia entregue à benevolência das capoeiras.


Como parte de sua têmpera, Gramado está acostumado a ressurgir, a não se perder nos caminhos de seu destino ao som de motivos que podem lhe tornar um lugar igual a qualquer outro. E a Beatriz Ghelen e a Marta Rossi decidiram se comprometer com nossa originalidade, tirando a hortênsia dos barrancos escondidos e a colocando na vitrine de um lugar iluminado por luzes do mundo inteiro.


A Beatriz alegrou seu hotel, e a si mesma, no esplendor dessa flor, como enfeite do nascedouro de nosso turismo e chorou com o desprezo que demos a quem tanto nos ajudou. Marta Rossi, a gramadense que nunca deixou a hortênsia escapar de seu coração, ofereceu à Beatriz seu costume de alcançar seus objetivos muito além de simples discursos. Sua notória objetividade não só aqueceu o coração da Beatriz como fortaleceu as raízes da nossa identidade.


O resultado do lindo esforço delas comoveu a todos e reviveu a esperança de termos uma cidade rica, coroada pela flor que estamos acostumados a amar.


Foto: Tela Tomazeli

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