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Senador Heinze, em Gramado, fala sobre o Aeroporto da Serra Gaúcha e o Porto de Arroio do Sal

  • Foto do escritor: Tela Tomazeli | Editora
    Tela Tomazeli | Editora
  • 24 de out.
  • 7 min de leitura

Aeroporto da Serra Gaúcha e o Porto de Arroio do Sal - O Futuro da Serra Gaúcha


Porto de Arroio do Sal. Crédito: Rede Social Senador Heinze
Porto de Arroio do Sal. Crédito: Rede Social Senador Heinze



Aeroporto da Serra Gaúcha, Vila Oliva, Caxias do Sul. Imagens de arquivo, pode ter havido mudanças. Crédito: SEPLAN



POLITICA E MOBILIDADE - O Senador Luiz Carlos Heinze esteve em Gramado nesta quinta-feira (23) e, antes da participação da abertura oficial do Natal Luz de Gramado, reuniu a imprensa para tratar de assuntos relacionados ao Aeroporto da Serra Gaúcha e o Porto de Arroio do Sal. Na ocasião, lideranças empresariais e de entidades constituídas gramadenses também participaram de uma roda de conversa com o Senador. A conversa aconteceu no Gabinete do Prefeito Nestor Tissot. Com relação a roda de conversa informal, o assunto esteve em torno da política nacional. Heinze ouviu e falou sobre vários temas, incluindo as eleições de 2026.



Nestor Tissot, prefeito de Gramado e Luiz Carlos Heinze, Senador da República. Crédito: Tela Tomazeli
Nestor Tissot, prefeito de Gramado e Luiz Carlos Heinze, Senador da República. Crédito: Tela Tomazeli

 


Aeroporto da Serra Gaúcha


Articulação decisiva: O papel chave do Senador Heinze para o Aeroporto de Vila Oliva, o futuro da Serra Gaúcha

O Aeroporto Regional da Serra Gaúcha, a ser construído no distrito de Vila Oliva (Caxias do Sul), representa um dos investimentos mais importantes para o futuro logístico e turístico do Rio Grande do Sul. Nos bastidores desse projeto a atuação do Senador Luiz Carlos Heinz foi decisiva, sendo o principal articulador para garantir o apoio e o investimento do Governo Federal.


Protagonismo na garantia de Recursos Federais

O empenho do Senador Heinze em prol do Aeroporto de Vila Oliva (Aeroporto da Serra Gaúcha) vem de longa data. Em 2019 ele atuou diretamente em Brasília, promovendo audiências com a Secretaria Nacional de Aviação Civil para incluir o projeto no orçamento da União. O esforço foi recompensado com a garantia de que o Governo Federal liberaria recursos substanciais para o empreendimento. Este trabalho de articulação foi fundamental para tirar o projeto do campo das ideias e colocá-lo na agenda de investimentos concretos.


De acordo com o Ministério de Portos e Aeroportos e o Portal Gov.br, o investimento em recursos da União (Fundo Nacional de Aviação Civil - FNAC) para as obras do novo Aeroporto Regional da Serra Gaúcha (Vila Oliva) é de R$ 200 milhões. Este valor será destinado à execução da fase do "Lado Ar" do empreendimento.



A última etapa: Licitação e Formalização

Em sua fase mais recente, o papel de Heinze se concentrou em destravar a burocracia final. Em outubro de 2025, o Senador articulou a vinda do Ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, a Caxias do Sul. O objetivo era a assinatura da autorização que permite à Prefeitura licitar as obras do Aeroporto. Este ato, considerado um marco histórico por autoridades locais, concretizou anos de trabalho. "O objetivo é claro: ampliar a malha aérea, fortalecer o turismo e dar competitividade ao nosso campo e indústria,” afirma o Senador, reforçando a visão estratégica da obra.



O impacto estratégico para Gramado e Região

O Aeroporto de Vila Oliva é estrategicamente importante para o Vale das Hortênsias (Gramado e Canela), mesmo estando em Caxias do Sul.


  • Vantagem Logística: O novo terminal visa descongestionar o atual Aeroporto Hugo Cantergiani (que esta em estudo para a Infraero assumir), operando com limite de capacidade, e facilitar o escoamento da produção industrial e agrícola da Serra.


  • Impulso ao Turismo: A obra é essencial para ampliar o fluxo de visitantes para Gramado e Canela, servindo como uma porta de entrada aérea mais robusta para o principal destino turístico do estado.


O trabalho do Senador Heinze foi crucial para que o projeto, que se arrastava por mais de uma década, avançasse para a fase de licitação, abrindo caminho para o início das obras e para o futuro da infraestrutura na região.



Notas do encontro, pela Editora:


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Região ou Vale, qual o melhor valor agregado?

O Senador refere-se a "Região das Hortênsias" como "Vale das Hortênsias" . Gostei, poderíamos avaliar um projeto para a mudança da nomenclatura.


A Região das Hortênsias é o nome oficial para fins de zoneamento turístico e administrativo, mas o nome "Vale das Hortênsias" é frequentemente utilizado, especialmente em contextos turísticos e promocionais, como uma forma de se referir à mesma área geográfica da Serra Gaúcha. Os municípios que compõem a Região das Hortênsias: Gramado, Canela, Nova Petrópolis, São Francisco de Paula, Picada Café.


O termo "Vale" sugere uma área natural mais acolhedora e delimitada, remetendo à estética alpina e europeia, algo que Gramado e Canela já exploram. Associa a marca a um conceito de roteiro coeso e contínuo, facilitando a memorização pelo turista. Aumenta o apelo e o valor de posicionamento do destino em um patamar de "experiência" semelhante a outros Vales famosos mundialmente (ex: Vale do Loire, Vale do Douro). A palavra "Vale" sugere um destino-marca, onde as cidades estão interligadas por uma mesma característica visual e cultural.


A mudança para "Vale das Hortênsias" agregaria valor ao explorar o fator emocional e visual do destino. O termo "Vale" está alinhado com a identidade de destino turístico premium da região, sendo um ativo poderoso para campanhas de marketing que buscam vender a experiência da paisagem e do acolhimento da Serra Gaúcha.


Apesar da mudança de nomenclatura para fins promocionais, o termo "Região das Hortênsias" certamente continuaria sendo o nome oficial para a delimitação do COREDE, da Aglomeração Urbana e para questões administrativas.



36KM

O Aeroporto de Vila Oliva fica a 36 KM do centro de Gramado, mais perto do que centro de Caxias do Sul ao aeroporto.



Estradas

Prefeito Nestor Tissot e Senador Heinze estão seguros da presença do Estado do RS na construção da ponte e das estradas de acesso. Inclusive o prefeito de Gramado, Nestor Tissot, diz que irá buscar reaver o valor que já investiu do município em parte do acesso já feito por Gramado. 


Tens opinião, sugestão, correção sobre os temas? Mande para tela@telatomazeli.com.br!


Tela Tomazeli

Editora

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Porto de Arroio do Sal


Oportunidade para a Logística e o Turismo

O Senador dedicou uma parte da sua análise ao projeto do Porto de Arroio do Sal, destacando a relevância da iniciativa privada e o impacto positivo para a Serra Gaúcha. Heinze considera que os entes públicos e privados do "Vale das Hortênsias", especifica Gramado e Canela, devem dar mais atenção ao Porto de Arroio do Sal, por sua localização estratégica para navios de turismo, e a proximidade com os dois municípios.


  • Vantagem Estratégica: A principal vantagem técnica é a profundidade natural da área, que chega a 17 metros — ideal para navios de grande porte. A profundidade elimina a necessidade de dragagem frequente, algo que outros portos no Sul exigem.


  • Investimento Privado: O porto é uma iniciativa privada. O investimento previsto é de 6 a 7 bilhões de reais. Segundo Heinze, os investidores já gastaram cerca de 100 milhões de reais em estudos e projetos, o que demonstra a seriedade do empreendimento.


  • Impacto no Interior: O projeto é visto como crucial para a logística do Rio Grande do Sul. Empresas de setores como o calçadista (Campo Bom, Novo Hamburgo), metalmecânico (Serra Gaúcha) e suinícola/avícola (Chapecó/Aurora) enxergam no novo porto uma alternativa para não dependerem apenas de Santa Catarina.


  • Benefício para o Turismo (Gramado e Região): O porto, ao permitir a atracação de cruzeiros, criará uma nova porta de entrada para os visitantes. Um navio de cruzeiro que parar em Arroio do Sal estará a cerca de uma hora e meia de distância da Serra Gaúcha, abrindo a possibilidade de os turistas virem para Gramado e Canela. Heinze destacou que o projeto é uma alternativa para o turismo na região.


  • Oposição: Sobre as recentes manifestações contrárias a construção do Porto de Arroio do Sal, o Senador mencionou que a oposição ao projeto vem principalmente de setores ligados ao Porto de Rio Grande, que veem na nova estrutura uma concorrência.


O Senador Heinze concluiu que, apesar dos obstáculos burocráticos (como a necessidade de licenças e audiências públicas), o projeto do porto deve sair do papel, sendo um investimento vital para o futuro do Estado.






Sobre o Porto de Arroio do Sal

Com base em pesquisas junto a órgãos do Governo Federal e agências reguladoras, as informações sobre o Porto de Arroio do Sal (ou Porto Meridional) são as seguintes:


Porto de Arroio do Sal: Informações Oficiais e Status Atual

O Porto de Arroio do Sal é um projeto de Terminal de Uso Privado (TUP) e tem sido um tema estratégico na agenda do Ministério de Portos e Aeroportos.


  • Natureza e Investimento: É um empreendimento de iniciativa privada. O investimento é substancial, sendo frequentemente citado na faixa de R$ 6 bilhões a R$ 1,3 bilhão para a execução. Um segundo projeto de porto privado na mesma área tem estimativas ainda maiores, de até R$ 55 bilhões.


  • Autorização Federal: O projeto obteve autorização da ANTAQ (Agência Nacional de Transportes Aquaviários), que considerou que a iniciativa atende às regras regulatórias. A autorização para um novo terminal foi publicada no Diário Oficial da União.


  • Nome Oficial: O projeto é conhecido como Porto Meridional de Arroio do Sal.


  • Declaração de Utilidade Pública: O Governo do Rio Grande do Sul assinou um decreto declarando a utilidade pública das áreas para o Porto Meridional, o que confere segurança jurídica para o avanço do investimento privado.


  • Geração de Empregos: O Governo Federal destacou o impacto do projeto, com previsão de mais de 2 mil empregos diretos e 5 mil indiretos na fase de construção.


  • Capacidade e Estrutura:

    • Projetado para receber embarcações de grande calado (17 metros de calado inicial).

    • A estrutura multifuncional prevê a movimentação de contêineres e áreas destinadas ao transporte de passageiros (cruzeiros).


  • Licenciamento Ambiental: A licença ambiental é um ponto-chave. O empreendimento aguarda a emissão da Licença de Instalação, que está em fase de análise pelo IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis).


  • Cronograma (Estimativa): Obras devem iniciar após a conclusão das etapas burocráticas, com projeção de início das atividades do complexo no primeiro trimestre de 2030.


O projeto é visto como estratégico para mudar a matriz econômica do Rio Grande do Sul e fortalecer a logística regional.


Fonte:

  • Ministério de Portos e Aeroportos (MPor)

  • ANTAQ (Agência Nacional de Transportes Aquaviários)

  • Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Rio Grande do Sul (SEDEC/RS)

  • Essas fontes confirmam o status do porto como um Terminal de Uso Privado (TUP), autorizado pela ANTAQ, e amplamente divulgado pelo Ministério de Portos e Aeroportos.


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