Projeto de Lei do Legislativo que declara o Kikito como patrimônio cultural do município de Gramado, foi aprovado por unanimidade na sessão ordinária desta segunda-feira, dia 29 na Câmara de Vereadores. Segundo o PLL, o Kikito é um dos símbolos da cultura nacional e reconhecidamente o prêmio máximo do cinema no País, entregue anualmente a artistas e diretores em diversas categorias do Festival de Cinema de Gramado. A estatueta é consagrada como um símbolo não só do audiovisual brasileiro, mas também é uma imagem representativa da cidade de Gramado e do munícipe gramadense. História Criado em 1966 pela artesã gramadense Elisabeth Rosenfeld, o Kikito foi inicialmente concebido em chumbo e tinha como principal função presentear amigos da artesã. Entretanto, seis anos depois, em 1972, a estatueta começou a ganhar notoriedade, sendo o prêmio da primeira Feira Nacional de Artesanato de Gramado, consagrando, assim, os melhores artesãos do Brasil e tornando-se um símbolo da cidade gaúcha. Em 1973, ocorrem dois fatos emblemáticos na história do Kikito: primeiro o concurso organizado por Rosenfeld, com intuito de eleger a melhor releitura da escultura. O segundo ocorrido, trata-se da primeira edição do Festival de Cinema de Gramado, nascido da mostra cinematográfica que ocorria na Festa das Hortênsias. Do concurso, sai vitorioso o artesão gramadense Orival da Silva Marques, mais conhecido como “Xixo”, que acaba por ficar responsável por esculpir as estatuetas que seriam entregues aos vencedores da primeira edição do Festival de Cinema de Gramado. Inicialmente, o Festival já havia selecionado a hortênsia em ouro para ser o prêmio máximo do evento, mas o Kikito passou a ganhar espaço a partir da visita do então secretário de Turismo de Gramado, Romeu Dutra, ao presidente do Instituto Nacional de Cinema/INC, Ricardo Caravo Albin, que gostou muito da estatueta sorridente. Em 50 edições, foram entregues milhares de exemplares da estatueta, que ao longo de sua biografia, foi esculpida em chumbo, madeira, cristal, até chegar nos moldes atuais, com base em madeira, fundida em bronze, medindo 33 centímetros e pesando três quilos e meio. O que não se perdeu neste período foi o seu formato: o sol sorrindo, ideia da artesã Elizabeth Rosenfeld, como uma forma de trazer alegria para amigos, funcionários e todos os cidadãos gramadenses. Não há relatos sobre a origem do nome Kikito e nem o motivo para sua criadora o ter batizado com esta alcunha, que ao longo dos anos ganhou como codinome: “o Deus do bom humor”. Foto: Tela Tomazeli
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