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GOVERNADOR Eduardo Leite faz vistoria em áreas atingidas de Gramado

  • Foto do escritor: Tela Tomazeli | Editora
    Tela Tomazeli | Editora
  • 31 de mai. de 2024
  • 6 min de leitura

Secretário de Turismo do RS, Luis Fernando Rodrigues Junior; Deputado Frederico Antunes; Governador do RS, Eduardo Leite; Prefeito de Gramado, Nestor Tissot; Deputado Joel Wilheim; Juvir Costella, secretario de Logística e Transportes do RGS. Governador do RS visita pontos atingidos por deslizamentos de terra Eduardo Leite esteve em Gramado pela primeira vez desde a chuva intensa que caiu no Estado O governador do Estado Eduardo Leite esteve em Gramado no início da tarde desta sexta-feira, dia 31 de maio. Na pauta, vistorias por locais atingidos pelos deslizamentos de terra e erosão de solo, além de um importante debate sobre o turismo. Essa foi a primeira vez que ele esteve na região após o início da catástrofe climática. Além do chefe do Executivo estadual, esteve presente o secretário de Turismo do RS, Luiz Fernando Rodriguez Júnior. A agenda na cidade iniciou com a visitação do bairro Piratini e da Avenida das Hortênsias, na RS-235, entre Canela e Gramado. O local passou por limpeza e construção de uma contenção temporária, devido às quedas de barreiras. O auditório da Prefeitura lotou com a presença de prefeitos, vereadores e empresários e representantes de entidades não apenas daqui, mas da região metropolitana. “É muito importante esse encontro, para trazermos caminhos para a região”, frisa o prefeito de Gramado, Nestor Tissot O governador ressaltou ao prefeito que o Estado é parceiro para buscar soluções. “Temos uma série de iniciativas e fazemos repasses para necessidades imediatas, para reparar estrutura, se precisar de óleo diesel para um maquinário. Temos os recursos do Fundo a Fundo da Defesa Civil. Está disponível para os municípios em situação de calamidade ou emergência. Se não fizeram ainda os pedidos, façam ao Estado, que a gente disponibilizou já R$ 200 mil, mais R$ 350 mil e mais alguns recursos devem vir aí pela frente”, coloca Leite. Maquinários para abertura de estrada e limpeza de vias também é disponibilizado através de R$ 1,5 milhão em horas-máquina. O governo do Estado também trouxe a experiência obtida no ano passado, com as enchentes do Vale do Taquari. “Para moradias temos previamente contratada uma empresa com modelo de construção rápida, blocos de concreto, moradias de 45m². Município apresentando área segura e preparando o terreno, a gente pode dar ordem de início de construção com obras em quatro meses”, justifica. Leite relembrou que a administração também pode atuar frente aos alugueis sociais, com auxílio do valor de R$ 400 por família. As encostas danificadas, com cortinas de concreto e muro de gaviões foram citados pelo representante estadual. “Já estamos cobrando do Daer e da EGR, para que a gente possa resolver logo a questão da 235”, pontua. “Um formato de contratação emergencial para calamidades, mais ágil, o que está permitindo fazermos contratos mais rápidos para recuperação de estradas, reconstrução de pontes, porque conseguimos convencer que deveria ser feita uma legislação específica para calamidade. Temos certeza que isso vai nos ajudar muito, então tenho segurança que conseguimos encaminhar o que é mais urgente aqui”, afirma sobre a situação das estradas. O governo do Estado tem interesse em colaborar e fazer os estudos de topografia. Segundo Leite, estão conversando com empresas, vendo referências. A ideia é fazer uma análise de solo com identificações de áreas de risco e traçar projetos para prevenir tragédias. Campanha turística e aeroportos Promoção turística com responsabilidade também será tema de campanha. Orientar os visitantes, com informações sobre estradas, e apresentando a situação dos pontos turísticos. “As pessoas não planejam turismo da noite para o dia, planejam para um mês. Então dar farta publicidade, que em tantas semanas estaremos a com ponte x resolvida”, diz Eduardo Leite. “Não é fazer propaganda sem inteligência, é identificando os públicos, com agências de viagens, e quais as dificuldades”, complementa. O governador ainda trouxe informações relacionadas ao Aeroporto Salgado Filho, que não deve retornar as viagens nos próximos meses. “É a minha principal briga com o governo federal, que eles se entendam, a concessionária, que é a Fraport, e o concedente, que é a União. Na reunião que tivemos na quarta-feira com o ministro da Casa Civil Rui Porto falei justamente que precisa dar garantia, tranquilidade ao concessionário, que o reequilíbrio vai acontecer. É uma situação excepcional, vai demandar que tenha reequilíbrio no contrato. Eduardo Leite falou sobre o aeroporto internacional das Hortênsias, que voltou à pauta nas últimas semanas. “Já determinei que sejam encomendados os estudos sobre todas as intervenções possíveis no aeroporto de Canela, para que possa receber aeronaves maiores” e ainda disse: “vamos viabilizar tudo o que for necessário, para ter o menor impacto nesse evento climático e naturalmente deixando legado para qualquer tipo de outro evento que venha pela frente.” Gabinete de Recuperação e Retomada da Serra Gaúcha também foi montado pelo Setur. “Também demandando ações para o Ministério do Turismo, recursos via Fungetur”. O governador quer a mesma aplicação que ocorreu durante a Covid-19. “O Bem, Benefício Emergencial de Emprego e Renda, onde o governo paga uma parte do salário para manter o emprego e evitar a demissão, porque nesse momento até ter uma retomada com fôlego, até que as operações de crédito aconteçam, vai levar algum tempo. E para o turismo há um impacto.” Na próxima semana, Eduardo Leite irá a Brasília e este programa deverá ser enfatizado nos seus pedidos. Já o Ministro do Turismo estará na Serra – inclusive com agenda prevista em Gramado – na quarta-feira. Para finalizar sua fala inicial, Leite enfatizou que a mensagem a partir de agora é visando o otimismo e confiança. “O primeiro impacto todo mundo fica, puxa, para onde vamos. Claro, ainda há incertezas, mas vamos fazer uma recuperação rápida do nosso Estado, com um olhar muito especial e atento para a Serra, onde há vocação para o turismo, e vamos nos encarregar do Brasil e todos turistas estejam cientes que estamos prontos para receber o carinho e conforto de cada um dos visitantes, para que a gente possa continuar girando a roda da economia”, lembra. Manifestações dos prefeitos O primeiro a se manifestar foi o prefeito de Canela, Constantino Orsolin. Ele fez alguns questionamentos, entre os principais, do porquê o município foi rebaixado de calamidade para situação de emergência. “Quero saber quais foram os critérios utilizados. Porque calamidade tem uma série de vantagens que a emergência não tem”, diz. Leite, em resposta, afirmou que a Defesa Civil estadual entrará em contato e explicar os motivos. Orsolin também quis mais informações sobre a renegociação da dívida com o governo federal, para onde esse recurso iria, que foi explicado que seria para um fundo de reconstrução. Ainda, o prefeito canelense falou sobre a importância de ter o aeroporto internacional das Hortênsias e as ajudas às famílias que estão em abrigos. Também ressaltou a importância dos municípios da região se unirem. “A desgraça nos ensina muitas coisas. Nos deu lição que precisamos inovar, todos precisamos crescer, e vamos crescer, mas só quando nós dermos as mãos, porque o peso é bem menor”, cita. Já o prefeito de São Francisco de Paula, Marcus Aguzzoli, relembrou que há quatro anos a cidade era a que mais estava crescendo em relação à visitação turística. As chuvas trouxeram problemas nas estradas. “Colapso em quase 2 mil km de estrada. E não tivemos direito a R$ 1,5 milhão de maquinário. Na RS-484, que desce para a Serra do Umbú, está intransitável. Ninguém passa, nem trator”, lamenta o chefe do Executivo municipal. Para Aguzzolli, medidas urgentes precisam ser apresentadas. “As pessoas não conseguem escoar a produção, estão perdendo leite, batata. Somos o maior produtor do RS de batata”, relembra. Ainda afirmou que é desejo da cidade que é RS-020 seja concessionada. “Precisa ter terceira pista, passar para o privado e ter pedágio”, afirmou. Por fim, quem aproveitou o espaço para falar foi o prefeito de Cambará do Sul, Ivan Borges. A cidade não foi praticamente atingida pela calamidade climática. Entretanto, é afetada quanto à visitação de turistas – o que preocupa pela alta temporada que estaria iniciando logo mais. A proposta é que seja verificado junto ao ICMBio, ingressos com preços diferenciados para atrair o turista. Ainda ressaltou a importância da pavimentação da RS-427. Manutenção dos empregos foi ressaltado O presidente do Sindtur Serra Gaúcha, Claudio Souza, apresentou ao governador o acordo laboral firmado para manter os empregos nos setores hoteleiro e gastronômico. “São 1.300 pessoas que não perderam emprego por 60 dias. Esse é o prazo que temos para restabelecer o Salgado Filho. Todos os aeroportos nos ajudam muito, mas são paliativos”, lança. O representante da entidade trouxe que “o aeroporto é um item fundamental. Mas hoje tem eventos que dependem da LIC (Lei de Incentivo à Cultura). Precisamos que olhem diferente, porque a gente da muito retorno aos municípios e ao Estado”. Em resposta, o governador disse que solicitou ao “Ministro do Turismo que tenha um recurso maior na lei Rouanet para localidades mais atingidas” e que conversou com a secretária do Estado da Cultura ainda na manhã desta sexta-feira, para que seja criado um programa para atender os artistas. Ainda, um grupo de guias e operadores de turismo, que atendem a região, mas possuem escritório em Canoas, esteve e trouxeram pedidos de auxílio, por terem sido afetados pela enchente e devido às constantes remarcações e cancelamentos.


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