top of page
Foto do escritorTela Tomazeli | Editora

Como escolher o espumante perfeito para todas as ocasiões

Para abrir um espumante, não precisamos necessariamente organizar uma festa ou ter uma conquista, mas diferentes ocasiões pedem espumantes diferentes, descubra como escolher o espumante perfeito!  Mas lembre-se nas festas de final de ano é quase uma obrigatoriedade. Vinhos espumantes estão no nosso imaginário como símbolos de celebração. Esse vínculo remonta às festas e jantares das nobrezas europeias cujos costumes ajudaram a infundir essa imagem nos espumantes, especialmente em Champagne. Depois ainda continuou ligado aos momentos vitoriosos com garrafas sendo espocadas em pódios de corridas automobilísticas, e tantos outros esportes. Por tudo isso, as borbulhas estão sempre ligadas à alegria. Mas, para abrir um espumante, não precisamos necessariamente organizar uma festa ou ter uma conquista, apesar de momentos para celebrar não faltarem em nossas vidas. Diante de uma pandemia, estar vivo já pode ser um bom motivo, por exemplo. Mas não devemos esquecer que os espumantes, além de contemplar essa simbologia, certamente também são os vinhos mais adequados para acompanhar qualquer refeição. Seu ecletismo à mesa os torna coringas que se encaixam em todos os menus e receitas, acompanhando uma refeição do início ao fim. Sendo assim, independentemente do momento, pode-se optar por um espumante. Para que você possa escolher o estilo que mais lhe agrada ou o mais interessante para a ocasião que elegeu, vamos elencar os tipos de espumantes e suas características. A Dunamis Vinhos tem duas linhas de espumantes sendo uma linha  do método Tradicional e outra  do método charmat, (saiba mais sobre os métodos abaixo). A linha Charmat é denominada de Ar, a vinícola oferece três rótulos, Ar brut (branca) Ar Burt (rosé) e Ar Moscatel, que conquista o paladar de todos os que gostam de vinhos borbulhantes. Características desta Linha de espumante: A Ar Brut Branca: 100% da uva chardonnay tem ótima acidez e refrescância, perlage intensas, e pequenas.No aroma lembra notas de maçã, pera, abacaxi, e notas florais. A Ar brut Rosé: Um blend de chardonnay e Pinot Noir, uma coloração intensa, no aroma lembra orango, cerejas e framboesas. A Ar brut Moscatel: Elaborada com 100% da uva Moscato Bianco, tem cor amarelo palha e reflexos esverdeados, bolhas finas e aroma equilibrado,  notas de fruta cítricas, como abacaxi e maça verde Estas espumantes foram elaboradas com uvas produzidas na Campanha Gaúcha, o que é um divisor de águas, segundo o enólogo Vinicius Cercatto, pois, até então apontava que as melhores espumantes brasileiras era somente produzidas na Serra Gaúcha, mas este terroir tem nos presenteado com excelentes uvas para elaborar os mais diversos tipos de vinhos”.

As diferentes borbulhas Tudo o que borbulha é espumante? Não. Há os frisantes e os espumantes. Eles se diferenciam pela quantidade de pressão interna na garrafa. Segundo a legislação brasileira, os frisantes contêm “de 1,1 até 2 atmosferas de pressão a 20ºC”. Já os espumantes precisam ter “uma pressão mínima de 4 atmosferas a 20ºC”. Ou seja, a diferença central não está no método de produção como muitos acreditam. Pois, sim, no caso dos frisantes, o gás carbônico, responsável pelas borbulhas, pode ser tanto natural quanto adicionado (gaseificado). Já nos espumantes ditos naturais, o gás deve ser resultado de um processo, que vamos ver a seguir. Os métodos Primeiramente, é preciso entender quais os métodos de produção dos espumantes. Não há apenas uma forma de produzir borbulhas e cada uma delas resulta em características diferentes. Confira. Ancestral Este é tido como o método usado nos primeiros espumantes feitos no mundo (daí o nome). Nele, o vinho base é fermentado até chegar a um nível de açúcar e então engarrafado, terminando a fermentação na garrafa. Esse método origina os vinhos chamados de pétillant naturel (efervescente ou espumante natural), ou Pét-Nat”. Tradicional Este método também é conhecido como Champenoise por, teoricamente, ter sido “criado” na região de Champagne. Fermenta-se o vinho base por completo e, no momento de engarrafar, acrescenta-se uma mistura de açúcares e leveduras (licor de tiragem) para que uma nova fermentação ocorra dentro da garrafa e obtenham-se o gás carbônico que formam as borbulhas. Charmat O nome deste método se deve a Eugène Charmat, o homem que teria patenteado o processo em 1907 na França. Mas sistema similar foi desenvolvido desde 1895 pelo italiano Federico Martinotti (e, por isso, na Itália chama-se de método Martinotti). A diferença para o método tradicional está apenas no local onde a segunda fermentação ocorre, neste caso em uma autoclave, ou seja, dentro de um tanque de aço inoxidável e não na garrafa. Asti Uma espécie de variação do Charmat, este método teria sido desenvolvido por italianos da comuna de Asti, no Piemonte. No caso, as uvas fermentadas geralmente são apenas do tipo Moscatel e o mosto passa por uma só fermentação dentro das autoclaves. O processo costuma ser interrompido antes do fim, gerando gás carbônico e mantendo uma boa dose de açúcar residual. Esse método é bastante usado para a produção de Moscatéis espumantes em toda a parte do mundo, incluindo o Brasil. A questão do dulçor Um dos pontos cruciais para selecionar seu espumante é conhecer o grau de dulçor que ele pode apresentar. Isso é apresentado por meio do que se convencionou chamar de “níveis de dosagem”, ou seja, o quando de açúcar é adicionado ao espumante no final do processo. Confira as tabelas a seguir para entender as regulamentações brasileiras e de Champagne (sim, há pequenas variações), mas depois veja as descrições para compreender melhor a sensação de dulçor. Brasil

  1. Nature sem dosagem, mas com até 3 g/l de açúcar residual no máximo

  2. Extra-brut       3,1 a 8 g/l de açúcar no máximo

  3. Brut     8,1 a 15 g/l de açúcar no máximo

  4. Sec ou Seco     15,1 a 20 g/l de açúcar no máximo

  5. Demi-Sec, Meio-Doce ou Meio-Seco 20,1 a 60 g/l de açúcar no máximo

  6. Doce    60,1 a 80 g/l de açúcar no máximo Sobre a Dunamis Vinhos: Fundada por José Antonio Peterle Enólogos: Vinicius Cercato, Thiago Peterle, e Cesar Azevedo Com sede em Dom Pedrito na Campanha Gaúcha Loja em Gramado: Rua João Petry, 240 – centro Horário da Loja: Segunda as quintas e domingos das 10h as 18h30min, sexta-feira e domingo, das 10h as 20h Fotos: Junior Mateo - 3° Tempo | Studio Criativo Rozangela Allves

Comments


Notícias Recentes