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CAXIAS DO SUL – Comitê de Crise da CIC Caxias e Sindicatos Patronais definem cinco pilares de ação em resposta à crise climática no RS

Foto do escritor: Tela Tomazeli | EditoraTela Tomazeli | Editora

Em reunião emergencial realizada no fim da tarde de ontem, líderes empresariais traçaram estratégias para restaurar infraestrutura e apoiar economia local, incluindo medidas para rodovias, aeroporto e suprimentos essenciais Nessa segunda-feira (6), a Câmara de Indústria, Comércio e Serviços de Caxias do Sul (CIC Caxias) definiu medidas decisivas frente à grave crise desencadeada pela catástrofe climática que assola o Rio Grande do Sul. Em uma reunião de emergência convocada pelo presidente da entidade, Celestino Oscar Loro, o Comitê de Crise da CIC e Sindicatos Patronais estabeleceu cinco pilares de ações prioritárias para enfrentar a situação atual. Loro destacou a importância dessas ações: "Não é que sejam só essas, mas são as necessárias neste momento crucial. Esses pilares são estratégicos para a recuperação da infraestrutura e manutenção da economia da Região”. O primeiro pilar foca nos acessos rodoviários, essenciais para garantir a conexão de Caxias do Sul com outras partes do estado e do País. Fábio Vanin, coordenador da Diretoria de Infraestrutura, liderará esforços para restaurar e manter as operações de rodovias-chave como a BR-116, Rota do Sol, e RS-122 nos trechos que ligam a Porto Alegre e Antônio Prado, bem como os acessos à Capital por Carlos Barbosa, além do interior do município. Uma força-tarefa coordenada pela entidade já está em campo realizando o importante trabalho de desobstrução de vias locais e de municípios vizinhos. No segundo pilar, a atenção volta-se para o acesso aeroportuário, com foco no Aeroporto Regional Hugo Cantergiani, que viu um aumento significativo de uso desde o início da crise. Luciane Perez, coordenadora da Diretoria de Negócios do Turismo, buscará apoiar o Poder Público para melhorar a logística aérea, uma vez que esta estrutura se mostra fundamental para todo o Rio Grande do Sul, seja para recebimento de donativos ou reabastecimento de aeronaves, bem como para a continuidade dos negócios. O terceiro pilar trata do fornecimento de suprimentos críticos. Sob a liderança de Vilson Pioner, presidente do Sindipetro Serra Gaúcha, o comitê mapeará e buscará soluções para problemas no abastecimento de itens essenciais como combustíveis, gás de cozinha, gás industrial e matérias-primas. A legislação trabalhista compõe o quarto pilar, com Ubiratã Rezler, presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico (Simecs), à frente. O grupo se dedicará a encontrar formas de flexibilização das relações de trabalho para proteger tanto os empregados quanto os empregadores durante este período turbulento. Por fim, o quinto pilar, sob a gestão de Gilnei Lafuente, diretor de Desenvolvimento e Competitividade, visa encontrar soluções financeiras para ajudar as empresas a superarem as dificuldades econômicas atuais. Ações como prorrogação de financiamentos e impostos, além de novas linhas de crédito, estão entre as medidas consideradas. Como primeira ação concreta após a definição dos pilares, o Comitê de Crise da CIC Caxias e Sindicatos Patronais já enviou uma carta (abaixo) ao ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, solicitando a aplicação da Lei 14.437/22, que permite a flexibilização das regras trabalhistas para preservar empregos e reduzir os impactos sociais durante o estado de calamidade pública. Com essas iniciativas, as entidades empresariais esperam mitigar os efeitos da crise e apoiar a recuperação da Região. VEJA O CONTEÚDO DA CARTA AO MINISTRO DO TRABALHO

Foto: Denise Suzin Borges/CIC Caxias Texto: Imprensa CIC

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