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Foto do escritorTela Tomazeli | Editora

Bênção e Maldição

34º Domingo do Tempo Comum (Mt 25,31-46) A cena do juízo final comporta vários elementos novos, em relação à mentalidade judaica, em voga entre os discípulos de Jesus. Diante do Messias-juiz, revestido de glória e majestade, deverão comparecer todos os povos, independentemente de sua origem étnica ou tradição religiosa. O crivo do juízo será aplicado a todos, sem distinção. A bênção reservada para os eleitos é obra divina, “desde a criação do mundo”. Já a maldição, reservada aos condenados, foi preparada “pelo diabo e por seus anjos”. Portanto, quando alguém é votado à sorte dos malditos, frustra-se nele o projeto de Deus. O critério usado no julgamento é o amor ao próximo, de modo especial o pobre e marginalizado. Julga-se a capacidade humana de sair do próprio egoísmo e ir ao encontro das carências do semelhante. O rei Jesus sente-se pessoalmente tocado com cada gesto de amor ou de egoísmo em relação ao necessitado: “a mim o fizeste”, “não fizeste a mim”. As observâncias religiosas ficam em segundo plano. A santidade obtida por meio delas, mas sem o amor essencial, mostrar-se-á inútil no encontro derradeiro com o Senhor. O juízo final, ao revelar quem é quem, provocará inúmeras surpresas. Muitos que não contavam com a salvação serão salvos por terem vivido o mandamento do amor. Muitos que se tinham como santos serão condenados, pois, no fundo, foram egoístas empedernidos. Façamos nossa oração: Querido Pai do céu, reforça nossa disposição para amar e servir, nossos semelhantes, sobretudo, os mais pobres e marginalizadas. Esta será a única forma de nos preparar para o encontro com Jesus. Amém “A responsabilidade pelo conteúdo é única e exclusiva do autor que assina a presente matéria”.

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