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Foto do escritorTela Tomazeli | Editora

Aldeia do Papai Noel é vendida em leilão

A empresa da HR Group S/A, através da sua consorciada C.A.Jasper adquiriu neste dia 31 de outubro, em leilão, o Parque Knor. O presidente do Grupo, Haroldo Ribeiro manifestou que adotará e seguirá as regras do Tombamento, trazendo uma nova temática e gestão ambiental certificada aos padrões de Gramado. O parque terá a gestão do atual gerente visual da Prawer, José Augusto Freiberger. HR Group S/A é o mesmo que adquiriu recentemente a empresa Prawer Chocolates. Descritivo da área pelo Leiloeiro: Terreno com área de 87.985,44m² e muitos pinheiros centenários alemães, incluindo os da espécie triangular conhecidos como pinheiros natalinos, o Parque Knorr é uma das áreas verdes mais nobres de Gramado. Localizado na região mais alta da cidade e a cinco minutos do centro, o parque criado em 1940 impressiona por sua beleza natural. Parque Knoor é tombado como patrimônio histórico e ambiental de Gramado Espaço teve reconhecido o seu valor histórico e natural pela Prefeitura de Gramado Por Ilton Muller / Jornal de Gramado - Publicado em: 08.06.2018 Na terça-feira (5/06/2018), Dia Mundial do Meio Ambiente, o prefeito Fedoca Bertolucci assinou o decreto de tombamento do atrativo turístico. Os valores histórico e paisagístico do Parque Knorr foram reconhecidos nesta semana pela administração municipal de Gramado. Na terça-feira (5), Dia Mundial do Meio Ambiente, o prefeito Fedoca Bertolucci assinou o decreto de tombamento do atrativo turístico. No local está instalado, atualmente, o parque Aldeia do Papai Noel, que segue com suas atividades normais. Impedir construções O estudo para o tombamento da área de nove hectares vem sendo feito desde 2017, com consultas ao Conselho de Proteção Histórico, Artístico e Cultural de Gramado, Ministério Público, Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (IPHAE) e as Secretarias da Cultura e de Meio Ambiente do município. Na prática, com o tombamento, a proprietária (Rede Tropical de Hotéis, empresa da antiga Varig) não poderá construir nenhuma edificação dentro de toda a área tombada, incluindo o estacionamento. E no entorno, para qualquer construção, será necessário exame das entidades responsáveis pela preservação do patrimônio e pelo Conselho, para não afetar a visualização do parque. “É uma espécie de cautela para prevenir um ato tresloucado de algum devastador que possa destruir parcial ou totalmente este pedaço de céu localizado no Centro de Gramado”, afirmou o prefeito Fedoca Bertolucci ao justificar o tombamento do imóvel que soma nove hectares. Embasada em pareceres técnicos O decreto assinado pelo prefeito Fedoca Bertolucci também foi amparado em pareceres técnicos do IPHAE – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado e Centro de Apoio Operacional da Ordem Urbanística e Questões Fundiárias do Ministério Público do RS feitos em 2016, por solicitação do Ministério Público de Gramado. Os pareceres indicaram a relevância histórica e ambiental do Parque Knorr. O promotor Max Guazelli solicitou os pareceres após mobilização da comunidade que, em junho de 2016, se posicionou contra a proposta da administração municipal da época que pretendia permitir a construção de prédios em parte da área. Como contrapartida, o município receberia parte do terreno onde seria construído um anfiteatro. Aldeia do Papai Noel continua A decretação da área do Parque Knorr como patrimônio histórico e ambiental de Gramado não afeta as atividades do Parque Aldeia do Papai Noel, que funciona neste local há 20 anos. No entanto, esse empreendimento turístico também não poderá fazer qualquer outra edificação no terreno sem autorização do Conselho de Proteção Histórico, Artístico e Cultural de Gramado, explica o prefeito Fedoca Bertolucci. A Aldeia do Papai Noel arrendou a área da Rede Tropical de Hotéis, que pertencia à Varig (companhia aérea gaúcha que teve sua falência decretada em 2009). A direção da Aldeia do Papai Noel comemorou a assinatura do decreto. A direção do empreendimento agradece à comunidade gramadense que se mobilizou para a preservação do parque em junho de 2016, quando existia o risco do local receber três prédios.

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